Acabei viajando para Hong Kong porque ia conhecer alguns países na Ásia e a passagem mais barata para esse continente era para lá.
Confesso que tinha muita curiosidade para conhecer Hong Kong. Desde que aprendi na escola sobre os “Tigres Asiáticos”, quis conhecer todos eles, porque achava que entraria num mundo futurístico. Mas não foi isso que encontrei em Hong Kong.
Hong Kong é uma cidade que parece que começou a se modernizar, mas parou no tempo. Os carros são velhos, a cidade não é muito bonita e o pessoal não fala inglês direito (isso me chocou muito, já que é uma ex-colônia britânica). Além disso, o atendimento dos restaurantes e lojas não é bom.
Mas, se você vai passar alguns dias na cidade, aqui estão algumas dicas do que fazer por lá:
Victoria Peak
Meu programa preferido em Hong Kong! Pegue o Peak Tram para chegar ao topo e fique impressionado com as belas paisagens, tanto durante a subida, quanto no topo. Lá no alto tem um mirante pago, mas fica a dica: saindo do prédio principal, tem um mirante gratuito, que tem praticamente a mesma vista! Eu amei! Muito lindo ver todos os prédios e a baía de Hong Kong.

Templo Man Mo
É um antigo templo dedicado a duas divindades da religião chinesa: Man Cheong (também conhecido como Man Tai), o deus da literatura, e Mo Tai (também conhecido como Kwan Tai), o deus da guerra. O templo é um local popular para moradores locais e turistas que vão fazer oferendas e buscar bênçãos relacionadas ao sucesso acadêmico e profissional. O mais legal desse templo é a sala de incensos gigantes em espiral e faz valer a visita, porque do lado de fora, o templo não é bonito (nem a região que ele fica).


Templo de Wong Tai Sin

É um famoso templo dedicado a Wong Tai Sin, um deus da medicina e da imortalidade na mitologia chinesa. Wong Tai Sin é considerado um deus muito poderoso e é conhecido por atender aos pedidos e conceder boa sorte, saúde e prosperidade aos devotos. O templo é lar do taoísmo, do budismo e do confucionismo. Lindíssimo, vale a visita!

Disneyland Hong Kong
É a menor Disney que já fui (tem apenas um parque), poucas áreas e brinquedos. Mas, apesar disso, é extremamente bem decorada e em cada área que você entra, você realmente sente que muda completamente o ambiente! Amei isso. É muito bacana também ver as diferenças culturais, como os personagens mais populares e as modificações dos brinquedos.

Jantar vendo o skyline
Hong Kong tem um dos skylines mais famosos do mundo. A baía de Hong Kong fica toda iluminada pelos diversos prédios e eu amei jantar com essa vista. Indico o Cruise Restaurant – comida deliciosa e vista perfeita. Ele fica dentro do Hyatt Centric Victoria Harbour e faça reserva para não correr o risco de não conseguir mesa (eu fiz uma semana antes, então é bem tranquilo!).

Hotéis em Hong Kong
Eu sempre procuro hotéis com bom custo benefício, próximo às principais atrações da cidade. Em Hong Kong, eu fiquei no iclub Sheung Wan Hotel. Fica em Sheung Wan, centro financeiro da cidade, pertinho do porto de onde saem as balsas para Macau. Adorei a localização do hotel, e, apesar dos quartos serem muito limpos, claros e modernos, achei muito pequeno para três pessoas (não sei se é um padrão da cidade ou era só esse hotel mesmo) e o café da manhã é muuuuuito ruim. Possui nota 7,7 no Booking.com. Caso não queira ficar nesse hotel, indico pesquisar outros nessa região de Sheung Wan ou em Tsim Sha Tsui, que é um bairro de compras e vida noturna.
Como se locomover em Hong Kong
Eu usei o Uber na maior parte do tempo. Achei os preços muito bons quando comparados ao metrô (quando você viaja em mais pessoas, sempre bom analisar isso! Porque são 3 passagens de metrô, enquanto no uber, um uber só). Eu não recomendo pegar táxi (no próprio aplicativo do Uber tem a opção de chamar taxi). Os carros são muito velhos e a diferença de preço é muito pouca.
Para ir do aeroporto para o centro da cidade, existe o trem Airport Express. É super fácil e prático de pegar. No entanto, se seu grupo é de 3 pessoas ou mais, já vale a pena pegar o Uber.
Octopus Card: vale a pena?
O Octopus Card é um cartão inteligente utilizado como meio de pagamento eletrônico em Hong Kong. Ele foi introduzido em 1997 e é amplamente utilizado pelos moradores locais para pagar transporte público, como ônibus, metrô (MTR), bonde e balsa. Além disso, o cartão também pode ser usado para fazer compras em diversas lojas de conveniência, supermercados, restaurantes e outras estabelecimentos comerciais participantes.
O Octopus Card é recarregável, o que significa que os usuários precisam adicionar dinheiro ao saldo do cartão – pode fazer isso em estações de metrô, terminais de ônibus e outros pontos de recarga espalhados por toda a cidade.
Eu particularmente achei meio confuso fazer a recarga. Em muitos lugares, só aceitam recarga em dinheiro vivo. Mas, apesar disso, é uma boa fazer esse cartão. Porque muitos restaurantes ou lojas só aceitam ele ou outros meios de pagamento que eu nunca tinha visto, acredito que existam só na Ásia. Outra vantagem é que se você não usa o saldo total, eles te devolvem o que sobrar ao final da sua viagem.
Além disso, existem duas modalidades do Octopus Card: a versão retornável e a versão “para turista”. Na versão retornável, você deixa um depósito de HK$50, que eles devolvem quando você devolve o cartão. Na versão para turista, esse valor não é devolvido, porque você fica com o cartão como um souvenir. Acho meio caro para um cartão de souvenir, que nem é bonito!
Assim que você desembarca no aeroporto, já vê um balcão onde pode comprar o cartão (lembre-se: precisa pagar em dinheiro vivo, em dólares de Hong Kong!).
Conclusão: vale a pena visitar Hong Kong?
Sendo bem direta: eu iria só se fosse, como no meu caso, para aproveitar uma passagem aérea barata para a Ásia. Estando lá, vale a pena passar 2 ou 3 dias na cidade, combinando com um bate e volta a Macau.